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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Agricultura orgânica

A Embrapa Agrobiologia vem há mais de 10 anos gerando conhecimentos e tecnologias para a agricultura orgânica. Em 1993, foi implantado o Sistema Integrado de Produção Agroecologica (SIPA) em parceria com a Embrapa Solos, UFRRJ e PESAGRO-RIO. O local tem servido de base para a maioria das pesquisas em agricultura orgânica do Centro. Os maiores avanços têm sido na identificação de cultivares adaptadas a sistemas orgânicos de produção, no desenvolvimento de substratos apropriados para a produção de mudas, na adequação do uso de leguminosas para adubação verde, de modo a maximizar o aproveitamento do nitrogênio fixado biologicamente, e no ajuste da técnica de plantio direto em sistemas orgânicos de produção de hortaliças, frutas e integração com produção de leite.Embrapa Agrobiologia vem há mais de 10 anos gerando conhecimentos e tecnologias para a agricultura orgânica. Em 1993, foi implantado o Sistema Integrado de Produção Agroecologica (SIPA) em parceria com a Embrapa Solos, UFRRJ e PESAGRO-RIO. O local tem servido de base para a maioria das pesquisas em agricultura orgânica do Centro. Os maiores avanços têm sido na identificação de cultivares adaptadas a sistemas orgânicos de produção, no desenvolvimento de substratos apropriados para a produção de mudas, na adequação do uso de leguminosas para adubação verde, de modo a maximizar o aproveitamento do nitrogênio fixado biologicamente, e no ajuste da técnica de plantio direto em sistemas orgânicos de produção de hortaliças, frutas e integração com produção de leite.

Por Emanuelle Santos

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Crescimento econômico

O movimento orgânico cresce em todo o mundo, e mesmo nos EUA é grande o número de homegardeners que utilizam a produção orgânica, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de agrotóxicos.
A produção orgânica, por sua própria natureza, se adequa à pequena propriedade rural, e com freqüência esses produtores se organizam em cooperativas para comercializar seus produtos. Essa organização permite o contato direto com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A demanda por produtos orgânicos tem sido maior que a oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na renda dos seus produtores). Além disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende direto ao consumidor. Também a pecuária orgânica, que utiliza sistemas como o pastoreio Voisin, escoa laticínios por este sistema sem intermediários.
O comércio internacional de produtos orgânicos tem nos países da Europa setentrional um de seus grandes compradores.

Por Mileide Oliveira

5 mitos sobre a Agricultura Orgânica

1°Não há diferença nutricional entre os alimentos orgânicos e os convencionais: Estudos já demonstraram diversas vezes que os resíduos de produtos químicos utilizados na produção dos alimentos convencionais são ingeridos por nós quando comemos esse tipo de alimento. Isso é, sem dúvida nenhuma, prejudicial ao nosso organismo, principalmente quando passamos décadas consumindo esses resíduos, o que pode acarretar em várias doenças. Há também a questão ambiental, o cultivo de orgânicos não agride a natureza, não polui rios e a terra e os animais são mais bem tratados e não recebem hormônios. Por isso acredita-se que os orgânicos são mais seguros e mais saudáveis que os alimentos normais.

2°Os produtos orgânicos são mais caros: Esse é sem dúvida o principal mito. Há de considerar que
o valor de um produto orgânico vai além de seu preço. Os benefícios para a saúde são enormes. Mesmo assim, os produtos convencionais são produzidos com agrotóxicos e hormônios de crescimento, para que fiquem maiores e mais bonitos (e sem sabor!), o que faz que eles tenham muito mais quantidade de água do que os alimentos orgânicos, por isso eles diminuem tanto quando são cozidos.

3°Alimentação orgânica e perda de peso: Comer manteiga orgânica faz sim você engordar, não é porque a forma de produção é livre de agrotóxicos que o produto será livre de gorduras! No entanto, os alimentos orgânicos não contém algumas toxinas dos alimentos convencionais que causam mais fome, fazendo com que você se sinta saciado e não coma demais.

4°As pessoas não se preocupam com o que comem: Pesquisas tem demonstrado que as pessoas não estão mais totalmente satisfeitas com o que encontram nas prateleiras do supermercado. Querem sim consumir alimentos mais saudáveis, que não façam mal a longo prazo. Assim como a preocupação com o solo, rios e meio ambiente também é crescente.

5°A agricultura orgânica aumenta o risco de intoxicação alimentar: Entenda-se por intoxicação, bactérias e microorganismos que podem ser encontrados nos alimentos e fazem mal a nossa saúde. Mesmo os produtos feitos a partir de fazendas orgânicas, com toda a higiene e limpeza que os produtores são obrigados a manter, correm o risco de serem contaminados por algum tipo de bactéria. O fato de o alimento ser orgânico não quer dizer que ele seja totalmente seguro. Mas pesquisas demonstraram que a porcentagem de alimentos contaminados comparada com os produtos normais é bem menor.

Por Danilo Moraes

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mercado Orgânico

O cultivo e a comercialização de produtos orgânicos teve um crescimento acentuado nos últimos cinco anos.A cada dia cresce o número de produtores certificados no país de tal forma, que o número de produtores de agricultura orgânica no país deve triplicar nos próximos anos. Os produtos orgânicos, quanto a sua cotação comercial, tem a tendência de sofrer menor oscilação durante o ano, dando ao produtor maior segurança para planejar e investir. A venda direta a consumidores, feirantes, supermercados, etc, evita os intermediários, permitindo ao agricultor maior margem de lucro. O processo orgânico, consiste numa produção agrícola diferenciada, não pelo fator externo do produto, mais pela qualidade biológica, muito superior ao convencional, fato que permite obter preços mais elevados.Há um grande desconforto da população em adquirir e consumir certos produtos, como tomate, morango, batata, etc, onde são reconhecidamente empregados grandes quantidades de agrotóxicos. Os produtores não consideram que valores obtidos com os produtos orgânicos, 30 a 40% acima dos valores obtidos pelos convencionais sejam ágios, porém preços justos, uma vez que produzem alimentos de qualidade, ou sejam sadios, com sabor e aroma característicos. Geralmente a redução da dependência dos insumos químicos reduz o custo de produção, permitindo maiores lucros, mesmo quando obtém os mesmos preços do convencional. Em alguns casos, os custos do sistema orgânica são mais elevados que o convencional, seja no emprego de maior número de mão de obra ou pelo emprego da adubação orgânica (que tem custo de fabricação mais alto que o químico), além de empregarem maiores recursos na preservação do meio ambiente.

Por Tatiane Priático

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fundamentos Da Agricultura Orgânica





Agricultura orgânica é o sistema de manejo sustentável da unidade de produção com enfoque sistêmico que privilegia a preservação ambiental , a agrobiodiversidade, os ciclos biogeoquimicos e a qualidade de vida humana.
A agricultura orgânica aplica os conhecimentos da ecologia no manejo da unidade de produção, baseada numa visão holística da unidade de produção. Isto significa que o todo é mais do que os diferentes elementos que o compõem. Na agricultura orgânica, a unidade de produção é tratada como um organismo integrado com a flora e a fauna.
Portanto, é muito mais do que uma troca de insumos químicos por insumos orgânicos/biológicos/ecológicos. Assim o manejo orgânico privilegia o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, aliado ao melhor aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos, à manutenção da biodiversidade, à preservação ambiental, ao desenvolvimento econômico, bem como, à qualidade de vida humana.
A agricultura orgânica fundamenta-se em princípios agroécologicos e de conservação de recursos naturais. O primeiro e principal deles, é o do RESPEITO À NATUREZA. O agricultor deve ter em mente que a dependência de recursos não renováveis e as próprias limitações da natureza devem ser reconhecidas, sendo a ciclagem de resíduos orgânicos de grande importância no processo. O segundo princípio é o da DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS que propicia uma maior abundância e diversidade de inimigos naturais. Estes tendem a ser polifagos e se beneficiam da existência de maior número de hospedeiros e presas alternativas em ambientes heterogêneos (Risch et al, 1983; Liebman, 1996). A diversificação espacial, por sua vez, permite estabelecer barreiras físicas que dificultam a migração de insetos e alteram seus mecanismos de orientação, como no caso de espécies vegetais aromáticas e de porte elevado ( venegas 1996). A biodiversidade é, por conseguinte, um elemento-chave da tão desejada sustentabilidade Outro princípio básico muito importante da agricultura orgânica é o de que o SOLO É UM ORGANISMO VIVO. Desse modo o manejo do solo privilegia práticas que garantam um fornecimento constante de matéria orgânica, através do uso de adubos verdes, cobertura morta e aplicação de composto orgânico que são práticas indispensáveis para estimular os componentes vivos e favorecer os processos biológicos fundamentais para a construção da fertilidade do solo no sentido mais amplo. O quarto e último princípio é o da INDEPENDÊNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO em relação a insumos agroindustriais adquiridos altamente dependentes de energia fossel que oneram os custos e comprometem a sustentabilidade.
Na agricultura orgânica os processos biológicos substituem os insumos tecnológicos. Por exemplo, as práticas monoculturais apoiadas no uso intensivo de fertilizantes sintéticos e de agrotóxicos da agricultura convencional são substituídas na agricultura orgânica pela rotação de culturas , diversificação, uso de bordaduras , consórcios, entre outras práticas. A baixa diversidade dos sistemas agrícolas convencionais os torna biologicamente instáveis, sendo o que fundamenta ecologicamente o surgimento de pragas e agentes de doenças, em nível de danos econômicos (USDA, 1984; Montecinos, 1996; Pérez & Pozo, 1996). O controle de pragas e agentes de doenças e mesmo das plantas invasoras (na agricultura orgânica essas espécies são consideradas plantas espontâneas) é fundamentalmente preventivo.
Por Joseni satana e Darlan Moraes

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

12 motivos para consumir Produtos Orgânica

1° Produzir as futuras gerações
2° Prevenir a erosão do solo
3° proteger a qualidade da água
4° Rejeitar alimentos com agrotóxicos
5º Melhorar a saúde dos agricultores
6º Aumentar a renda dos pequenos agricultores (agricultura familiar, comércio justo);
7° Apoiar os pequenos agricultores
8° Prevenir gastos futuros
9° Promover a biodiversidade
10° Descobrir sabores naturais
11° Você contribui para acabar com envenenamento por pesticidas de milhares de agricultores
12° Ajuda a preservar pequenas propriedades

POR Darlan Moraes-v10

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O que é agricultura orgânica?

Agricultura orgânica é o sistema de produção que não utiliza fertilizantes sintéticos, agrotóxicos, reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para a alimentação animal. O manejo na agricultura orgânica valoriza o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, bem como o aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos alinhados à biodiversidade, ao meio-ambiente, ao desenvolvimento econômico e à qualidade de vida humana.
A agricultura orgânica enfatiza o uso e a prática de manejo sem a utilização de fertilizantes sintéticos de alta solubilidade e agrotóxicos, além de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal.Esta prática agrícola preocupa-se com a saúde dos seres humanos, dos animais e das plantas, entendendo que seres humanos saudáveis são frutos de solos equilibrados e biologicamente ativos, adotando técnicas integradoras e apostando na diversidade de culturas. Para tanto, apóia-se em quatro fundamentos básicos:
Respeito à natureza: reconhecimento da dependência de recursos naturais não renováveis;
A diversificação de culturas: leva ao desenvolvimento de inimigos naturais, sendo item chave para a obtenção de sustentabilidade;
O solo é um organismo vivo: o manejo do solo propicia oferta constante de matéria orgânica (adubos verdes, cobertura morta e composto orgânico), resultando em fertilidade do solo; e
Independência dos sistemas de produção: ao substituir insumos tecnológicos e agroindustriais.No BrasilO Brasil está se consolidando como um grande produtor e exportador de alimentos orgânicos, com mais de 15 mil propriedades certificadas e em processo de transição - 75% pertencentes à agricultores familiares. O apoio à produção orgânica está presente em diversas ações do governo brasileiro, que oferece linhas de financiamento especiais para o setor e incentiva projetos de transição de lavouras tradicionais para a produção orgânica.LegislaçãoA importância que a produção orgânica vem assumindo no mercado de alimentos exige regulamentação que assegure ao consumidor a garantia de que está adquirindo um item que obedece às normas legais estabelecidas para o produto orgânico.A legislação para produtos alimentícios, que dispõe sobre a agricultura orgânica, é a Lei nº 10.831/2003 e o Decreto nº 6.326/2007.Condições da economia e tendências do setorSe considerarmos o cenário mundial (principalmente em países industrializados) de aumento da demanda de alimentos, notadamente proteínas animais e insumos para a sua produção, as perspectivas serão altamente favoráveis para o aumento da participação brasileira, sobretudo nos mercados de frutas tropicais, carnes em geral e outros produtos básicos.Entre os atributos de qualidade, cada vez mais os produtos relacionados à preservação da saúde ganham força. Emergem também atributos de qualidade ambiental dos processos produtivos, em especial os relacionados à proteção dos mananciais e da biodiversidade. Como decorrência, crescem as demandas por processos de certificação de qualidade e sócio ambiental para atender a rastreabilidade do produto e dos respectivos sistemas produtivos a partir de movimentos induzidos pelos consumidores.

Referências bibliograficas
http://www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/areas-de-atuacao/agro/agricultura-organica

Critérios básicos para a prática da agricultura orgânica:

Critérios básicos para a prática da agricultura orgânica:
Proteção da fertilidade dos solos a longo prazo, estimulando sua atividade biológica.
Intervenção mecanizada cautelosa.
Fornecimento de nutrientes ao solo em forma natural, não obtidos por processos químicos.
Auto-suficiência em nitrogênio pelo uso de leguminosas e inoculações com bactérias fixadoras de nitrogênio, e com reciclagem de materiais orgânicos provenientes de resíduos vegetais e estercos animais.
Controle de doenças, pragas e ervas pela rotação de culturas, inimigos naturais, diversidade genética, variedades resistentes, adubação orgânica, intervenções biológicas, extratos de plantas e caldas elaboradas com componentes naturais.
Bem estar das espécies exploradas na criação animal, através de nutrição, tratamento sanitário e condições de vida que respeitem suas características.
Atenção especial ao impacto do sistema produtivo sobre o meio ambiente, protegendo a flora e a fauna existentes.
Condições de trabalho que representem oportunidades de desenvolvimento humano aos envolvidos.
Processamento limpo e controlado.
Extrativismo sustentável.

Principais diferenças entre a agricultura moderna e a tradicional

É necessário esclarecer que existem diferenças entre a agricultura tradicional e a agricultura praticada atualmente. Chama-se agricultura tradicional o conjunto de técnicas de cultivo que vem sendo utilizado durante vários séculos pelos camponeses e pelas comunidades indígenas. Estas técnicas priorizam a utilização intensiva dos recursos naturais e da mão-de-obra direta. A agricultura tradicional é praticada em pequenas propriedades e destinada à subsistência da família camponesa ou da comunidade indígena, com a produção de grande variedade de produtos.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial teve início um processo de declínio da agricultura tradicional praticada até então. Na década de 60, começa a ser implantada uma nova agricultura, chamada moderna, que se caracteriza pelo grande uso de insumos externos, utilização de máquinas pesadas, mau manejo do solo, uso de adubação química e biocidas. A agricultura moderna existe há poucos anos e já demonstra o colapso de suas técnicas. Desta forma, não pode ser considerada uma agricultura de fato sustentável, ao contrário da agricultura tradicional, que tem centenas de anos de história e sustentabilidade a longo prazo.
O termo mais adequado para denominar a agricultura praticada atualmente é agricultura moderna, convencional, química ou de consumo. Esta agricultura teve origem a partir de modificações na base técnica da produção agrícola, o que se chamou de modernização, e apresenta conseqüências que demonstram sua insustentabilidade.
O consumo exagerado de insumos externos, ou seja, insumos de fora da propriedade ou de sua região, geralmente são de alto custo e causam a dependência financeira, tecnológica e biológica do produtor. A produção destes insumos não passa pelo produtor e não é influenciada por ele, gerando a dependência financeira e a dominação do fornecedor. Da mesma forma, sua aplicação não é de conhecimento e controle do produtor, de onde vem a dependência tecnológica e, junto com ela, a biológica, no que se refere à manipulação genética e uso de microorganismos.
As sementes tradicionais, que eram selecionadas e utilizadas pelos camponeses ano após ano, estão se perdendo. Hoje, existe apenas uma pequena variedade de plantas em que se consegue obter a mesma produção a cada safra. Em geral, o produtor não consegue mais utilizar a mesma semente, tem que adquirir outras variedades e usar novos insumos. É o que acontece com a semente híbrida, que exemplifica a típica ideologia da agricultura moderna: o consumo permanente.
Na agricultura moderna, tudo que é produzido de dejetos, efluentes ou resíduos é lixo. Estes subprodutos são depositados na natureza, causando grande impacto ambiental. Esta maneira de pensar consumista é uma concepção muito nova, moderna, destruidora, não-rege­nera­ti­va que reflete a falta de harmonia entre homem e ambiente e a despreocupação com o todo. O mesmo acontece nas cidades. A área onde são construídas as cidades é a mesma em que são colocados os dejetos produzidos por elas. Isto significa o homem poluir a si mesmo.

sábado, 31 de julho de 2010

Como saber se é orgânico?


Os alimentos orgânicos no Brasil trazem o selo de certificação de alimentos orgânicos fornecidos pelas certificadoras.A presença do selo nas embalagens e rótulos dos produtos orgânicos garante ao consumidor estar levando um produto livre de agrotóxicos e outros produtos químicos usados na agricultura convencional, contribuindo para o meio ambiente e melhorando a qualidade nutricional e biológica dos alimentos além de proteger os consumidores de possíveis fraudes.No Brasil, a Instrução Normativa no007, de 17/5/1999, do Ministério da Agricultura, que detalha as normas de produção, tipificação, processamento, envase, distribuição, identificação e certificação para produtos orgânicos de origem vegetal e animal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Razões Para os Orgânicos serem mais caros!




O preço dos produtos orgânicos tende a ser maior que o dos convencionais. No Brasil, por exemplo, os produtos orgânicos são, em média, 40% mais caros que os convencionais. De acordo com o site da Food and Agriculture Organization das Nações Unidas (ONU), isto ocorre, no mundo inteiro, por que:

o fornecimento da comida orgânica é limitado se comparado à sua demanda;
os custos da produção dos alimentos orgânicos, normalmente, são maiores devido ao grande trabalho exigido e ao fato de que os fazendeiros não produzem o bastante, de um único produto, para baixar seu custo de forma abrangente;
o manuseio do período pós-colheita de quantidades relativamente pequenas resulta em altos custos.

A FAO também observa que os preços da comida orgânica incluem não só o custo da produção, mas também uma escala de outros fatores que não existem no preço da comida produzida em larga escala e com compostos químicos, como:
melhoria e proteção ambiental e o fato de evitar futuras despesas com o controle da poluição;
padrões melhores de bem-estar dos animais;
prevenção de riscos contra a saúde dos fazendeiros devido ao manuseio inadequado de pesticidas, evitando futuras despesas médicas;
desenvolvimento rural, gerando mais empregos nas fazendas e garantindo um rendimento justo e suficiente para os produtores.
Referências bibliográficas:
www.ambiente.hsw.uol.com.br
www.somostodosum.ig.com.br

Importância econômica dos alimentos orgânicos



O movimento orgânico cresce em todo o mundo, e mesmo nos EUA é grande o número de homegardeners que utilizam a produção orgânica - isto é, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de agrotóxicos.
A produção orgânica, por sua própria natureza, se adequa à pequena propriedade rural, e com freqüência esses produtores se organizam em cooperativas para comercializar seus produtos. Essa organização permite o contato direto com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A demanda por produtos orgânicos tem sido maior que a oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na renda dos seus produtores). Além disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende direto ao consumidor. Também a pecuária orgânica, que utiliza sistemas como o pastoreio Voisin, escoa laticínios por este sistema sem intermediários.
Cerca de 75% da produção nacional de orgânicos é exportada principalmente para a Europa, Estados Unidos e Japão. A soja, o café e o açúcar lideram as exportações. O Brasil é o segundo maior produtor mundial em alimentos orgânicos, principalmente devido ao extrativismo sustentável. Os maiores fornecedores do Brasil estão na Serrana do Estado do Rio de Janeiro e o Estado de São Paulo. Para o Município do Rio de Janeiro, e os alimentos mais comercializados são as verduras e os legumes.
BIBLIOGRAFIA.

Brasil Agricultura Orgânica e greenpeace


Paralelamente à luta em defesa da natureza, o Greenpeace promove produtos ecologicamente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis. A organização ambientalista defende o direito das pessoas a uma alimentação sadia e equilibrada, que preserva o homem e o meio ambiente. O Greenpeace está licenciando uma linha de 12 produtos orgânicos, através da Companhia de Produtos Orgânicos - Univalem, que estarão disponíveis no mercado brasileiro. A agricultura convencional desenvolvida em larga escala no Brasil, utiliza sistemas de produção de alimentos, muitas vezes desvinculados da sustentabilidade ecológica, econômica e social. Este tipo de agricultura faz uso abusivo de energia, capital e insumos químicos, sendo responsável por uma degradação intensa dos recursos naturais, queda na qualidade dos alimentos e estimulando a concentração de terras, gerando graves problemas ambientais e sociais no meio rural. Os prejuízos à saúde humana pelo uso intenso de agrotóxicos têm sido comprovados por inúmeras pesquisas. Amostras de leite materno coletadas em trabalhadoras rurais em Botucatu, interior de São Paulo, por exemplo, apresentaram nível de inseticida HCH três vezes maior do que o encontrado na área urbana do município. Neste contexto, a agricultura orgânica torna-se uma alternativa saudável na produção de alimentos. Os produtos orgânicos são obtidos através do uso de tecnologias que envolvem processos e produtos naturais, não agredindo o meio ambiente e possibilitando a produção de alimentos livres de compostos químicos artificiais, sendo toda a cadeia produtiva supervisionada por órgãos certificadores.

Referências bibliográficas:
www.greenpeace.com.br